Boas opções de investimentos conservadores, mas mais rentáveis do que a tradicional poupança, são os CDBs e o Tesouro Selic. Os CDBs são títulos de dívida emitida por bancos. Na prática, investir em CDBs significa emprestar seu dinheiro para o banco. Não há cobrança de taxas de administração. No caso de aplicações inferiores a 30 dias, haverá cobrança de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras). Acima desse prazo, incidirá o imposto de renda de forma regressiva. Diferentemente da caderneta de poupança, onde a remuneração é pré-definida, as taxas para os CDBs podem ser negociadas com o banco, que obedece a lei da oferta e da procura. Existe uma margem para negociação, sobretudo para valores maiores.
Já o Tesouro Selic, previamente denominado Letra Financeira do Tesouro, é um título de dívida emitido pelo governo federal. Sua remuneração está subordinada à taxa básica de juros utilizada no regime de metas de inflação, a taxa Selic, atualmente 14,25% ao ano. A rentabilidade do Tesouro Selic é dada pela variação da Taxa Selic Diária registrada entre a data da compra e a data de vencimento do título, acrescida, se houver, de ágio ou deságio. Quanto maior a taxa Selic, maior será a remuneração auferida. Quando a Selic está em queda, a rentabilidade do Tesouro Selic também tende a cair. Para ter acesso ao Tesouro Selic é necessário abrir conta em uma corretora de valores que ofereça esse serviço. As corretoras geralmente cobram uma taxa de custódia anual para isso, além da custódia obrigatória de 0,3% ao ano, paga à bolsa de valores. Do mesmo modo que os CDBs, haverá a cobrança de IOF para prazos inferiores a 30 dias e imposto de renda regressivo para prazos superiores.
Escolha as opções que mais se adequam a você e comece a investir.